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Evento com comemoração ao Dia do Bibliotecário apresenta live com a participação de profissionais da SES/SP

O Conselho Regional de Biblioteconomia de São Paulo – CRB8, organizou para o mês de março de 2021, uma série da lives sobre temas variados, para comemorar o Dia do Bibliotecário, cuja data é 12/03.
A última live da série, que será realizada em 29/03/21 às 19 horas, com o tema “Vacinas, Saúde e Informação”, conta com a participação da pesquisadora Raquel dos Anjos Fazioli, pesquisadora do Instituto Adolfo Lutz e Lilian N. Schiavon, coordenadora da BVS Rede de Informação e Conhecimento da SES/SP.

Acesse aqui para assistir a live.

Apresentação sobre a BVS Rede de Informação e Conhecimento – SES/SP, clique aqui

 

Para ver a programação completa, clique aqui.

FAPESP lança nova chamada Jovens Pesquisadores – Fase 2

Agência FAPESP – A FAPESP anunciou uma nova chamada de propostas no âmbito do Auxílio à Pesquisa Jovem Pesquisador – Fase 2 (JP-2). O valor total oferecido pela FAPESP para o apoio aos projetos selecionados é de até R$ 70 milhões. Cada proposta poderá solicitar o valor máximo de R$ 3 milhões, incluindo a possibilidade de solicitação de aquisição de equipamentos multiusuários, quando pertinente.

O objetivo da chamada é consolidar as linhas de pesquisa iniciadas em chamadas Auxílio Jovem Pesquisador da FAPESP (JP-1) nas áreas de Ciências da Vida, Ciências Exatas, Ciências da Terra e Engenharia e Ciências Humanas e Sociais, que apresentaram resultados de excelência.

“O programa Jovens Pesquisadores é um dos programas de maior sucesso da FAPESP. A fixação de jovens lideranças promissoras é um elemento central para a oxigenação e revitalização do sistema de pesquisa do Estado. A chamada JP-2 permite, em um momento de grandes transformações, consolidarmos essas novas equipes”, afirma Luiz Eugênio Mello, diretor científico da Fundação.

A chamada permanecerá aberta até 30 de junho de 2021. Poderão submeter propostas pesquisadores com projetos JP-1 encerrados há menos de três anos ou JP-1 que tenham projetos vigentes há, pelo menos, 42 meses, com vínculo empregatício com instituição de pesquisa, pública ou privada, no Estado de São Paulo. A FAPESP estima que pelo menos 242 pesquisadores estejam qualificados para submeter propostas à chamada JP-2.

O valor solicitado deve ser compatível com a dimensão e os objetivos do projeto de pesquisa e com a capacidade de apoio institucional garantido pela instituição-sede. A FAPESP reserva-se o direito de aprovar valores inferiores aos solicitados, com base nos resultados do processo de análise e seleção de propostas.

As propostas deverão ser apresentadas por meio do Sistema de Apoio a Gestão (SAGe).

A Chamada de Propostas está disponível em fapesp.br/14796.

As normas do Auxílio JP-2 estão disponíveis em fapesp.br/11731.

 

Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

FAPESP lança chamada de propostas com fundação belga FWO

Agência FAPESP – A FAPESP e a Research Foundation – Flanders (FWO), da Bélgica, anunciam uma nova chamada de propostas. Esta é a terceira oportunidade de cooperação científica bilateral lançada no âmbito do acordo de cooperação mantido pelas instituições.

O objetivo é apoiar projetos colaborativos entre pesquisadores do Estado de São Paulo e de Flandres em qualquer área do conhecimento, desde que envolvam o desenvolvimento de pesquisa científica básica.

Espera-se que as propostas busquem parcerias balanceadas, não em termos especificamente monetários, mas em comprometimento e esforço de pesquisa. Os projetos aprovados terão duração de três anos.

A FAPESP considerará elegíveis pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior ou de pesquisa no Estado de São Paulo, que atendam aos requisitos da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

Os interessados devem consultar a FAPESP a respeito de sua elegibilidade antes de iniciar a preparação de suas propostas. As consultas serão recebidas por e-mail até 1º de maio.

Candidatos considerados elegíveis enviarão propostas completas posteriormente, via SAGe, até 1º de junho.

A chamada de propostas está disponível em fapesp.br/14782.

 

Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

Em busca de métricas mais refinadas – Novos indicadores procuram desvendar tendências e estabelecer comparações mais precisas ao avaliar dados quantitativos de produção científica

Um artigo publicado em fevereiro na revista Scientometrics apresentou uma ferramenta computacional que pode ter utilidade na avaliação da produção científica de pesquisadores. Trata-se de um algoritmo capaz de coletar informações sobre o conjunto de papers de determinado autor e analisar, por exemplo, até que ponto essa produção está engajada nos temas quentes de sua disciplina ou como ela repercutiu, gerando citações em outros trabalhos, em relação a de colegas com interesses semelhantes. Os autores do manuscrito, o engenheiro de materiais Edgar Dutra Zanotto, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e o estudante de computação da universidade Vinícius Carvalho, desenvolveram o algoritmo para compilar e processar dados de dois indicadores fornecidos pela SciVal, plataforma analítica vinculada à base de dados Scopus, da editora Elsevier.

Um deles é o Field-Weighted Citation Index (FWCI), que avalia as citações de um artigo, comparando-as com as de outros papers com palavras-chave semelhantes e da mesma idade. O índice pondera o quanto esse trabalho foi mais ou menos citado em comparação com a média dos congêneres. Se o resultado for igual a 1, significa que está exatamente na média – se for superior, sua repercussão é maior. A vantagem da metodologia é que ela permite comparar estudos de qualquer área do conhecimento, ponderando sua posição em relação aos do mesmo assunto. Outros indicadores de impacto científico não permitem esse tipo de analogia, porque cada disciplina tem práticas de publicação peculiares e comunidades de tamanhos distintos, que influenciam a intensidade com que suas pesquisas são citadas sem que isso represente uma diferença de impacto e visibilidade.

O segundo indicador é o Topic Prominence Percentile (TPP), que mostra o quanto os temas de um artigo estão sintonizados com os assuntos mais discutidos no momento em seu campo do conhecimento. A taxa de proeminência é calculada a partir da ponderação do número de citações que o paper recebeu nos últimos dois anos, o fator de impacto da revista em que foi publicado e o número de visualizações que teve na internet. Seu conteúdo é cotejado com uma espécie de ranking dos tópicos de pesquisa, feito também a partir de padrões de citação, sugerindo o quanto ele converge para os assuntos que mais vêm interessando aos editores de periódicos ou atraindo financiamento de agências de fomento. “O problema é que, para calcular o desempenho global de um pesquisador, é preciso pegar cada publicação individualmente, o que toma muito tempo. O software que desenvolvemos coleta, dentro da base Scopus, o FWCI e o TPP do conjunto de papers de um autor e busca fornecer um retrato abrangente de sua produção”, explica Zanotto.

Um teste preliminar do algoritmo feito com a produção de um pesquisador que publicou 226 artigos desde 2000 foi concluído em apenas 35 minutos. Alguns resultados foram curiosos. O FCWI do conjunto de trabalhos mais recentes era muito semelhante ao do conjunto dos mais antigos, um sinal de que a ponderação feita pelo índice corrigiu distorções e registrou desempenho estável daquele cientista. Também se observou que a produção feita em colaboração internacional está correlacionada com um FWCI mais elevado e que a sua taxa de proeminência era alta. Em seguida, o software avaliou a produção de 15 pesquisadores seniores, nível 1A no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – entre 30 e 50 anos de carreira –, e de 12 jovens pesquisadores prolíficos, selecionados de diferentes áreas, como química, física, astronomia, matemática, biologia, materiais. Constatou-se que praticamente todos da amostra tinham FWCI médio acima de 1. Foi realizada uma segunda análise, normalizando os artigos segundo a quantidade de autores de cada um deles. Dessa forma, dois pesquisadores seniores da área de matemática, que assinaram seus trabalhos com apenas dois ou três colegas, continuaram com o FWCI acima de 1 e ultrapassaram os demais, de outras áreas, que geralmente compartilham a autoria com mais coautores. “O algoritmo proposto e as métricas resultantes dele fornecem uma nova ferramenta em cientometria”, sustenta o pesquisador, referindo-se à disciplina que estuda aspectos quantitativos da ciência.

Líder de um dos principais grupos de pesquisa em nucleação e cristalização de vidros no mundo, Edgar Zanotto coordena desde 2013 o Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CeRTEV), um dos Centros de Pesquisa, Educação e Difusão (Cepid) financiados pela FAPESP. Seu engajamento em estudos em cientometria é bissexto – entre os mais de 350 artigos que escreveu, apenas cinco são sobre o tema. O interesse pelo assunto remonta ao início dos anos 2000, quando ele foi membro da coordenação-adjunta de ciências exatas e engenharias da FAPESP. “Naquela época, eu analisava currículos de cientistas e bolsistas o tempo todo e começaram a aparecer uma série de métricas para analisar a produção de pesquisadores, como o índice-h”, diz, referindo-se ao indicador proposto em 2005 pelo físico argentino Jorge Hirsh, que combina o número de artigos com a consistência de suas citações e se tornou largamente usado pela facilidade com que é calculado. Em busca de parâmetros mais abrangentes, Zanotto publicou na mesma Scientometrics, em 2006, um estudo sugerindo uma forma de classificar pesquisadores baseada em 11 critérios, como prêmios internacionais conquistados, número de artigos publicados em revistas de alto impacto e volume de financiamento em pesquisa obtido de agências de fomento e empresas (ver Pesquisa FAPESP nº 124). A ideia serviu para fomentar o debate acadêmico e não chegou a ser adotada em larga escala. Mas Zanotto continua utilizando essa classificação até hoje quando avalia currículos de pesquisadores em projetos e prêmios.

De 2017 a 2019, Zanotto presidiu o Conselho Científico do Instituto Serrapilheira, uma instituição privada de fomento à pesquisa sediada no Rio de Janeiro, e renovou seu interesse por métricas de avaliação. Descobriu quase uma centena de indicadores disponíveis. Há, por exemplo, o índice-g, que aponta quando um pesquisador teve, entre seu conjunto de artigos, alguns altamente citados – particularidade que o índice-h não capta. A proliferação de trabalhos com centenas de autores também levou à criação de índices que ponderam o peso da contribuição de cada um, evitando distorções na comparação com papers com poucas assinaturas. No Serrapilheira, Zanotto estudou várias métricas para complementar a análise de projetos de pesquisa do instituto. “A avaliação da produtividade, qualidade e visibilidade de cientistas é relevante, mas muito complexa, e ainda sem uma solução clara, adotada universalmente. Indicadores como o índice-h têm sido utilizados por muitos, mas não todos. Caso não sejam bem entendidos podem e têm causado inúmeras distorções.  O FWCI corrige razoavelmente, mas não perfeitamente, tais distorções”, explica Zanotto.

A criação de novos indicadores bibliométricos foi impulsionada pelo desenvolvimento da ciência de dados, que permitiu extrair tendências de grandes volumes de informações. Empresas como a Elsevier e a Clarivate, que mantêm respectivamente as bases de dados Scopus e Web of Science, passaram a comercializar serviços de análise da produção científica para gestores, universidades e agências de fomento com métricas cada vez mais refinadas, ainda que a base da maioria delas continue a ser o número de artigos e citações. Sergio Salles-Filho, coordenador do Grupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação da Universidade Estadual de Campinas (Geopi-Unicamp), que trabalha com a avaliação de produção acadêmica e tecnológica, conta que as análises puderam ser aprimoradas nos últimos anos graças a essas novas métricas. “Os resultados da avaliação ficaram mais calibrados, estabelecendo comparações apropriadas e evitando distorções”, afirma. Em um recente relatório de avaliação de três programas da FAPESP (de apoio a pequenas empresas, colaborações internacionais e formação de pesquisadores), Salles-Filho complementou os resultados com dados sobre a taxa de proeminência das pesquisas realizadas, fazendo a ressalva de que um resultado baixo não significa falta de qualidade, mas pode indicar apenas que um tema de pesquisa de grande interesse para o Brasil não está no topo da agenda da comunidade internacional (ver Pesquisa FAPESP nº 297).

Além de indicadores que normalizam a contribuição de pesquisadores de acordo com as características de sua disciplina, também ganharam espaço em processos de avaliação as chamadas métricas alternativas, ou altmetrias, que expõem o alcance de artigos científicos na imprensa e em mídias sociais (ver Pesquisa FAPESP nº 250). A base de dados Dimensions, criada em 2018, fornece um índice sintético de altmetria composto por mais de uma dezena de parâmetros, entre citações em blogs, referências em tweets, likes no Facebook ou compartilhamentos na rede social acadêmica Mendeley. “A Dimensions só consegue detectar a repercussão de um trabalho na imprensa ou em redes sociais se ele contiver seu registro DOI [Identificador de Objeto Digital]. Por conta disso, os pesquisadores passaram a incluir o DOI quando divulgam seus estudos no Twitter ou no Facebook”, explica Salles-Filho.

Apesar da utilidade dos novos indicadores, persiste o debate sobre até que ponto essas métricas conseguem reconhecer a qualidade de um estudo científico e se têm potencial para substituir a revisão por pares, em que o conteúdo e o grau de inovação e de originalidade da produção de um autor são analisados por pesquisadores de sua área para mensurar o valor de sua contribuição. Para o bioquímico Jorge Guimarães, que presidiu a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) entre 2004 e 2015, indicadores bibliométricos oferecem informações importantes e tornam possível a avaliação de um volume muito extenso de dados. “Mesmo criticadas, essas métricas são cada vez mais usadas pelo segmento acadêmico porque há poucas alternativas. Imagine um pesquisador que escreveu 200 papers. Um avaliador vai ler todos eles? Não é viável. Primeiro eu preciso saber quais artigos repercutiram na comunidade científica e receberam mais citações. E quantos não foram citados – se a proporção for alta, esse é um dado relevante”, diz Guimarães, que atualmente preside a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

Nos anos 2000, a  Capes criou o Qualis, sistema de classificação de revistas científicas usado para avaliar a produção dos programas de pós-graduação do Brasil. O sistema está sendo revisto e costuma ser criticado por medir o impacto de um artigo não pelo número de citações que ele de fato recebeu, mas por um parâmetro indireto: o índice de citação do periódico que o publicou. “É uma crítica injusta, porque a avaliação da Capes se debruça sobre o que foi publicado nos quatro anos anteriores e, nesse breve espaço de tempo, o número de citações que cada artigo recebe é pequeno e não serviria como medida de avaliação”, afirma.

O matemático e engenheiro Renato Pedrosa, coordenador do programa especial de indicadores da FAPESP, reconhece a utilidade de índices bibliométricos em processos de avaliação, mas considera prudente utilizá-los com parcimônia. “No fundo, todos se baseiam nos mesmos parâmetros: artigos e suas citações. É razoável utilizá-los, por exemplo, quando se vai avaliar a produção de uma universidade ou de um departamento, mas a análise da produção individual de um pesquisador requer detalhamento e cuidado maiores”, diz Pedrosa, que é pesquisador do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp. Ele menciona como exemplo o processo de avaliação das universidades e laboratórios do Reino Unido, realizado a cada cinco anos, que, em vez de se debruçar sobre toda a produção acadêmica do período, pede que os pesquisadores selecionem os dois ou três trabalhos mais significativos para que possam ser analisados em profundidade por revisores.

A preocupação está alinhada com o Manifesto de Leiden sobre métricas de pesquisa, concebido nos Países Baixos em 2015, que alerta para o uso indiscriminado dos indicadores na tomada de decisões de universidades e agências de fomento. “Corremos o risco de prejudicar o sistema da ciência com as próprias ferramentas projetadas para melhorá-lo, uma vez que a avaliação é cada vez mais realizada por instituições sem o devido conhecimento sobre as boas práticas e a interpretação adequada de indicadores”, afirma o manifesto. Pedrosa também chama a atenção para uma grande limitação dos indicadores bibliométricos, que é a sua incapacidade de avaliar pesquisadores em início de carreira. “Ainda que tenham talento e potencial, jovens pesquisadores não tiveram tempo de produzir artigos e receber citações”, afirma. Uma das vantagens do FWCI é que normaliza o número de citações recebidas segundo a idade do paper.

Artigo científico
ZANOTTO, E. D. et al. Article age-and field-normalized tools to evaluate scientific impact and momentum. Scientometrics. 25 fev. 2021.

 

Este texto foi originalmente publicado por Pesquisa FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

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Plataforma computacional criada por centro apoiado pela FAPESP monitora avanço da COVID-19

Agência FAPESP * – Pesquisadores do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) desenvolveram a ferramenta Info Tracker, que permite monitorar o avanço da COVID-19 e utiliza matemática e inteligência artificial para projetar o número de infecções, óbitos e pacientes recuperados no Estado de São Paulo e demais regiões do Brasil.

O CeMEAI é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP e sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos.

A plataforma, que está orientando jornalistas, profissionais da área de saúde, órgãos governamentais, entre outros, tem passado por constantes evoluções e originou artigo publicado no periódico científico Sensors.

“Este trabalho apresenta uma ferramenta computacional que combina dados atualizados da COVID-19 para gerar projeções dos novos casos de infectados e óbitos, além da taxa de transmissão do vírus por região do Estado de São Paulo e do Brasil. A plataforma computacional pode ser utilizada para nortear as ações do poder público, como, por exemplo, o gerenciamento hospitalar no contexto das ocupações em enfermarias e UTIs”, comenta Cássio Oishi, pesquisador do CeMEAI, em entrevista para a Assessoria de Comunicação do Centro.

Wallace Casaca, pesquisador do CeMEAI, também em entrevista para a Assessoria de Comunicação do Centro, conta que o artigo propõe um novo método baseado em dados de previsão, combinando o modelo epidemiológico matemático chamado Susceptível-Infeccioso-Recuperado-Falecido com técnicas de inteligência artificial para melhor ajustar os parâmetros do modelo a fim de prever infecções, recuperações, mortes e reprodução viral.

“Mostramos neste artigo que a previsão obtida a partir da nossa metodologia é capaz de lidar com amostras de dados difusos ao mesmo tempo em que fornece previsões acuradas para os próximos dez dias futuros”, diz Casaca.

O Info Tracker pode ser acessado em www.spcovid.net.br/.

Mais informações em: https://bit.ly/3uN9i66.

*Com informações da Assessoria de Comunicação do CeMEAI.

 

Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.