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Conheça o Portal Multimídia, fonte de informação disponível na BVS Rede de Informação e Conhecimento da SES/SP

O Portal Multimídia, coleção de vídeos e outras mídias que integram uma das Fontes de Informação disponíveis na BVS Rede de Informação e Conhecimento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, tem conteúdo relacionado a temas como promoção da saúde, políticas de saúde, prevenção de doenças, vigilância em saúde, inovação e tecnologia em saúde, além de outros assuntos pertinentes à área.

O Portal permite buscas por coleção, assunto e tipo de mídia. Os vídeos estão disponíveis para serem assistidos online.

O principal conteúdo do Portal engloba mídias produzidas por profissionais no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, gerando uma base de dados específica da produção científica e técnica institucional.

 

As áreas técnicas da SES/SP que produzem mídias e tem interesse em disponibilizá-las no Portal Multimídia, podem encaminhar os links para os e-mails: bvs-ric@saude.sp.gov.br e ctd@saude.sp.gov.br. Para isso, os arquivos devem estar no formato mp4.

 

Programa de Formação para a Investigação Científica do Instituto Adolfo Lutz (PIFIC-IAL)

INSTITUTO ADOLFO LUTZ

Comunicado
Edital Fedial 07/2020.

O Instituto Adolfo Lutz, da Coordenadoria de Controle de Doenças, torna público o Edital de abertura de inscrições para seleção de candidatos a 01 (uma) vago no Programa de Formação para a Investigação Científica do Instituto Adolfo Lutz (PIFIC-IAL), no ano de 2020/2021, para atender a projeto para desenvolvimento de métodos laboratoriais avança- dos em biologia molecular por sequenciamento de nova geração e metagenômica para o diagnóstico e a vigilância genômica de agravos emergentes em saúde pública.

 

I – DO LOCAL DE EXECUÇÃO DO PROJETO:
1.1 IAL/Central – Av. Dr. Arnaldo, 351 – Cerqueira Cesar – São Paulo/SP

II – DA BOLSA
2.1 A bolsa de estudo do PIFIC-IAL será financiada pelo Fundo Especial de Despesa do Instituto Adolfo Lutz – FEDIAL.
2.2 O valor da bolsa fixado pelo Conselho Técnico Adminis- trativo do IAL é de R$ 1.840,00.

Maiores informacoes: cpi@ial.sp.gov.br

Nova página da Biblioteca Virtual facilita acesso a equipamentos de uso compartilhado

André Julião | Agência FAPESP – Em 2015, o pesquisador Hudson Wallace Pereira de Carvalho, professor do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (Cena-USP), obteve recursos da FAPESP, na modalidade de apoio Equipamento Multiusuário (EMU), para a compra de um sistema de microanálise por fluorescência de raios X.

O equipamento de alto custo foi fundamental para o desenvolvimento de um projeto em que Carvalho investigou como as plantas metabolizam nanomateriais encontrados em fertilizantes. Também tem sido usado por pesquisadores de outras instituições, como a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP) e a Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

“Hoje, recebemos desde alunos de pós-graduação em odontologia, interessados em verificar a absorção de materiais existentes em próteses dentárias, até pesquisadores da indústria de fertilizantes”, disse Carvalho, que graças ao aparelho firmou parcerias no Brasil e no exterior.

Para facilitar o acesso aos equipamentos multiusuários distribuídos pelas diversas universidades e institutos de pesquisa no Estado de São Paulo, a FAPESP criou uma página que permite localizá-los de acordo com uma classificação de três níveis e com foco no objeto de uso do equipamento.

“Havia uma dificuldade para encontrar os equipamentos disponíveis e contatar quem faz o agendamento. O site vai ajudar bastante nesse sentido. Quando há mais de um equipamento, o usuário pode comparar a distância, o valor da taxa, a disponibilidade e assim por diante”, disse Luiz Nunes de Oliveira, membro da Coordenação Adjunta para Programas Especiais e Colaborações em Pesquisa da FAPESP.

O site parte de uma classificação em seis grandes categorias. Cada uma delas pode ser expandida, revelando subcategorias. O interessado pode ainda alimentar o campo de buscas com termos que identifiquem o equipamento ou a técnica ou preencher o quadro de palavras-chave.

“Uma classificação por área, como biologia, química, física e assim por diante, não seria tão efetiva. Um microscópio, por exemplo, pode ser usado na química, na biologia, na engenharia. Por isso adaptamos uma taxonomia criada pela Universidade de Leeds, na Inglaterra, e usada por um conjunto de oito universidades britânicas que compartilham seus equipamentos”, disse Loh.

Quando o pesquisador acessa a página do equipamento, há um campo com o site em que pode ser feito o agendamento. Um exemplo é o endereço agendamentormn.iqm.unicamp.br/Web, que permite agendar tempo para uso do equipamento de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) instalado no Instituto de Química da Unicamp.

O professor Claudio Francisco Tormena, responsável pelo pedido, usa entre 5% e 10% do tempo do aparelho, concedido em 2017.

Nas demais horas, pesquisadores da Unicamp e de outras instituições usam o equipamento de RMN, que funciona até durante as madrugadas e fins de semana, com capacidade para analisar 16 amostras em sequência de forma automática. Isso faz com que ele tenha uma taxa de uso de 80% do tempo.

Uso racional

A ideia por trás do programa EMU era a criação de um verdadeiro parque de equipamentos multiusuários distribuído pelo Estado de São Paulo. Até 1999, a maioria desses aparelhos era obtida por meio de auxílios a pesquisa na modalidade auxílio à pesquisa Regular, de até três anos.

Em 2004, houve a primeira chamada específica para os EMU, que permitiu mapear as principais demandas da comunidade científica do Estado. Cinco anos depois, a segunda chamada teve como prioridade o financiamento de equipamentos em espaços operados por instituições que fossem disponibilizados para outros pesquisadores.

Desde 2014, os equipamentos devem ser solicitados separadamente por responsáveis por projetos de maior duração, Temático e Jovem Pesquisador, quando indispensáveis para desenvolver a pesquisa proposta nos projetos. Outra forma de obter equipamentos dessa natureza é solicitar a compra nas aplicações da Reserva Técnica Institucional.

Também a partir de 2014 as normas para concessão de apoio para a aquisição de equipamentos de médio e grande porte, no âmbito do EMU, passaram a exigir que o pesquisador contemplado compartilhe a máquina com outros pesquisadores, da academia ou da indústria. Além disso, a instituição em que se localiza o EMU deve responsabilizar-se pela manutenção do equipamento por sete anos, comprometer-se com a contratação de técnicos para sua operação e criar uma política de uso.

“O interesse da FAPESP é que esses equipamentos sejam usados por toda a comunidade científica. Quanto mais horas eles permanecerem em uso, os recursos investidos pela Fundação estarão sendo mais bem aproveitados. Além disso, o uso compartilhado permite a geração de recursos que financiam a manutenção do equipamento, a compra de reagentes e o pagamento dos técnicos que o operam”, disse Watson Loh, coordenador-adjunto de EMU da FAPESP.

Atualmente, os investimentos em EMU giram em torno de R$ 50 milhões por ano. Há cerca de 700 equipamentos concedidos na modalidade.

Os aparelhos disponíveis para compartilhamento são listados na nova página dos Equipamentos Multiusuários hospedada na Biblioteca Virtual da FAPESP: bv.fapesp.br/pt/equipamentos_multiusuarios. Sugestões relacionadas ao funcionamento da página podem ser encaminhadas para Luiz Nunes em lnunes@fapesp.br.

 

Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

Vitrine do Conhecimento – coronavirus (2019-nCoV)

BVS Rede de Informação e Conhecimento – BVS RIC compartilha a vitrine do conhecimento elaborada pela BIREME/OPAS/OMS (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde), com artigos científicos e outras informações sobre o novo coronavirus (2019-nCoV)

Acesse aqui 

Artigo sobre a BVS Rede de Informação e Conhecimento da SES/SP é publicado no Boletim Epidemiológico Paulista – BEPA

Após o lançamento da nova interface de acesso e dos novos produtos da BVS Rede de Informação e Conhecimento – BVS RIC em 03 de julho de 2019, a Editora Executiva do Boletim Epidemiológico Paulista – Bepa, Dra. Clélia Aranda, propôs à coordenação da BVS RIC, a elaboração de um artigo relatando as novidades implementadas. O artigo contempla também um pouco da trajetória da BVS Rede de Informação e Conhecimento da SES/SP.

Para ler o artigo, clique aqui

Para acessar todas as edições do BEPA, clique aqui

Para assistir o vídeo de lançamento da nova interface de acesso, clique aqui

Plataforma permite busca a dados de pesquisas realizadas em oito instituições de São Paulo

Uma plataforma computacional lançada em dezembro permitirá que pesquisadores do Brasil e do exterior possam encontrar e acessar com mais facilidade dados científicos gerados em estudos desenvolvidos nas principais universidades públicas de São Paulo. A Rede de Repositórios de Dados Científicos do Estado de São Paulo é resultado de um esforço iniciado em julho de 2017 por oito instituições públicas de ensino e pesquisa paulistas: as três universidades estaduais, as três federais, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Embrapa Informática Agropecuária.
“Trata-se de uma iniciativa inédita na América Latina em termos de complexidade e abrangência”, diz a cientista da computação Claudia Bauzer Medeiros, do Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora da iniciativa. “O sistema vai disponibilizar dados de pesquisas em todas as áreas do conhecimento hospedados em diferentes repositórios institucionais, construídos a partir das especificações tecnológicas e administrativas de cada instituição participante.”

A plataforma funciona como um sistema de busca, disponível no endereço metabuscador.sc.usp.br. Com base em uma ou mais palavras-chave, ele percorre os repositórios de cada instituição participante. Em poucos segundos, reúne em uma lista uma relação de arquivos com dados de pesquisas associada aos termos procurados. Ao selecionar a informação de interesse, o usuário é redirecionado para o repositório da instituição que hospeda aquele conjunto de informações, podendo acessá-lo na íntegra – exceto nos casos de restrições éticas, de privacidade ou propriedade intelectual.

O objetivo é estimular o compartilhamento dessas informações e permitir sua reutilização em novas pesquisas ou na reprodução de experimentos. Para Medeiros, a rede deverá facilitar o acesso a esse tipo de informação, além de impulsionar parcerias, acelerar novas descobertas científicas e ampliar a visibilidade da produção acadêmica paulista. “Trata-se da chamada colaboração científica mediada por dados, que vem crescendo no mundo nos últimos tempos”, esclarece a cientista da computação.

Há alguns anos, as universidades públicas de São Paulo começaram a construir repositórios institucionais nos quais sua produção científica — artigos, teses e dissertações — pudesse ser consultada. O da Universidade Estadual Paulista (Unesp), lançado em 2013, por exemplo, tem cópias de 39,8 mil artigos publicados em acesso aberto e 37 mil em acesso restrito. Já o da Unicamp reúne, desde 2015, mais de 155 mil documentos. Também a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) há quase cinco anos abastece seu repositório com a produção de seus pesquisadores. Seu acervo hoje é composto por 24,5 mil artigos, 11 mil dissertações de mestrado e 7 mil teses de doutorado. A Universidade de São Paulo (USP) também disponibiliza teses e dissertações desde 2001 – atualmente são mais de 88 mil títulos.

Mais recentemente, contudo, as instituições passaram a se preocupar também em fornecer seus dados de pesquisa, por meio da criação de repositórios de metadados, isto é, dados que informam a origem de outros dados. Os metadados oferecem uma descrição sobre as informações científicas geradas em determinada pesquisa, detalhando como foram produzidas, quando, onde e como podem ser reutilizadas e quem as gerou. “Essa movimentação foi estimulada em grande medida pela FAPESP”, destaca a cientista da computação Fátima Nunes, professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, e uma das responsáveis pelo desenvolvimento da nova rede de repositórios de dados científicos.

Em outubro de 2017 a Fundação passou a exigir que os pesquisadores anexassem aos seus pedidos de financiamento de projetos um plano de gestão de dados científicos, desde a coleta até onde eles seriam disponibilizados. O objetivo era facilitar o trabalho de outros pesquisadores interessados em reproduzir os mesmos experimentos e racionalizar o uso de recursos públicos, potencializando o uso de informações já existentes. A demanda veio na esteira de iniciativas promovidas em países da Europa e nos Estados Unidos, e baseadas na ideia de que as pesquisas produzidas com recursos públicos devem ter seus resultados franqueados sem restrições, inclusive em relação aos dados coletados.

“A exigência da Fundação fez com que as instituições públicas de ensino e pesquisa de São Paulo trabalhassem juntas em políticas e diretrizes comuns de gerenciamento de informações de suas pesquisas”, esclarece Nunes. “Durante as reuniões que realizamos, chegou-se à conclusão de que cada instituição participante deveria criar e gerenciar seu próprio repositório de dados primários de pesquisa, e que eles deveriam ser alimentados pelos próprios pesquisadores.” Ao mesmo tempo, iniciaram o planejamento para desenvolver uma plataforma capaz de rastrear e compilar todas essas informações em um único lugar.

Coube à Superintendência de Tecnologia da Informação da USP o desafio de
desenvolver o sistema que sustenta a rede de repositórios. A expectativa agora é a de que a plataforma ofereça aos gestores públicos de ciência e tecnologia uma visão ampla e detalhada da produção científica de São Paulo. “Espera-se também que ela se converta em uma ferramenta que possa ser usada pelas universidades na prestação de contas de suas atividades à sociedade”, comenta Medeiros.

Outro desafio que se apresenta com o lançamento da nova rede é o de incutir na rotina de trabalho dos pesquisadores a cultura do compartilhamento e reúso de dados científicos — os resultados das buscas na nova plataforma dependem da quantidade de informações disponibilizadas nos repositórios das instituições. O reaproveitamento de dados vem crescendo, mas ainda está longe de se consolidar no ambiente acadêmico.

A engenheira química Sônia Maria Malmonge, pró-reitora de Pesquisa da Universidade Federal do ABC (UFABC), uma das instituições que integra a rede de repositórios, declara-se confiante no potencial da plataforma em estimular o compartilhamento de dados. “Esperamos que a rede contribua para que os pesquisadores incorporem essa prática no seu dia a dia”, diz. A UFABC trabalha em uma política institucional de ciência aberta para incentivar seus pesquisadores nesse sentido, além de oferecer uma infraestrutura que viabilize o compartilhamento dos dados de suas pesquisas.

Este texto foi originalmente publicado por Pesquisa FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

FAPESP publica diretrizes para apoio administrativo institucional à pesquisa

Agência FAPESP – A FAPESP publicou diretrizes para auxiliar instituições de ensino superior e pesquisa do Estado de São Paulo, públicas ou privadas, no desenvolvimento de serviços de apoio administrativo a pesquisas.

O apoio institucional ao pesquisador é considerado condição essencial para a concessão de Auxílios e Bolsas, sendo este um dos critérios avaliados nas propostas submetidas à FAPESP para análise.

Um apoio administrativo institucional consistente permite que pesquisadores dediquem mais tempo ao desenvolvimento de pesquisas e à orientação de alunos, desonerando os cientistas da carga de procedimentos relacionados às pesquisas, incentivando a submissão de projetos e otimizando o uso de recursos.

A instituição-sede deve garantir, além de espaço físico para a adequada instalação e operação de equipamentos e permissão de uso de todas as instalações, o acesso a serviços disponíveis na instituição e relevantes para a execução das pesquisas.

A FAPESP espera, como contrapartida aos financiamentos contratados, que as instituições de ensino superior e pesquisa mantenham em suas estruturas administrativas um escritório destinado a prestar apoio administrativo aos pesquisadores e bolsistas da instituição. Tal apoio é considerado essencial pela FAPESP para a eficaz utilização dos recursos concedidos.

Na FAPESP, essas unidades de estrutura das instituições são conhecidas como Escritórios de Apoio Institucional ao Pesquisador (EAIP).

A estruturação de um EAIP é de responsabilidade da instituição. No entanto, considera-se desejável que o escritório possua estrutura própria, contando com pessoal dedicado e espaço físico adequado, de acordo com as necessidades de cada unidade.

As Diretrizes para o Apoio Administrativo Institucional à Pesquisa estão disponíveis em: www.fapesp.br/daip.

 

Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.