Considerando que a BVS Rede de Informação e Conhecimento – BVS RIC da SES/SP atua com 16 centros cooperantes, em sua grande maioria representados por profissionais bibliotecários, importante destacar o relevante papel deste profissional nos processos que envolvem a gestão da informação e do conhecimento científico. Todo o conteúdo disponibilizado na BVS RIC passa por seleção, avaliação, processamento técnico de um profissional bibliotecário.
Para demonstrar um pouco mais sobre as várias possibilidades de atuação e especificidades deste profissional, compartilhamos aqui o livro “O perfil das novas competências na atuação bibliotecária” de Fabiano Couto Corrêa da Silva, organizador da obra.
A página 549, traz um capítulo específico sobre o “Bibliotecário de Saúde: atuação, competências, experiência e desafios”, de autoria de Maria Eduarda dos Santos Puga e Daianny Seoni de Oliveira.
Resenha da publicação:
“Tanto as bibliotecas físicas quanto as digitais são ambientes que servem para reunir e compartilhar documentos e informações, ensinar e treinar. Há bibliotecas que estão direcionando seus esforços na implementação de espaços dedicados à criação, disseminação e aprendizado através de conteúdos digitais feitos pelos próprios usuários, ressignificando sua própria concepção.
As tendências e os rumos que a atividade bibliotecária vem tomando tratam de oferecer tecnologia e alfabetização tecnológica às pessoas com um objetivo bastante claro: que as pessoas possam materializar suas ideias e projetos. Diante da quantidade de informação atualmente disponível os bibliotecários passaram a criar espaços com conteúdo individual e coletivo para os usuários transmitirem e também desenvolverem suas habilidades. Em relação ao espaço, é um aspecto muito importante. Deve ser flexível, aberto, permitindo que a colaboração, o trabalho em equipe e a experimentação sejam vistos como um ponto de encontro. No contexto da cultura contemporânea, é uma noção e uma experiência que se refere à geração de ideias suscetíveis de se tornarem projetos sociais e colaborativos, mediados ou não tecnologicamente.
Nos tempos atuais, onde os conteúdos são abertos e distribuídos e onde a cultura se abre para processos intensos de remixagem, o problema não está na quantidade de informações disponíveis, mas no que você faz com elas. É diante desse cenário que apresentamos a presente obra, em que bibliotecários atuantes em diversas especialidades apresentam suas atividades em contextos reais.
Fabiano Couto Corrêa da Silva”