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Resultados de nova vacina contra a tuberculose são apresentados na FAPESP Week China
Karina Toledo, de Shenzhen | Agência FAPESP – Pesquisadores do Instituto Butantan e colaboradores estão desenvolvendo uma versão mais potente da vacina BCG, que protege contra a tuberculose. Enquanto o imunizante convencional reduziu em 90% a infecção nos experimentos com camundongos, com a chamada BCG recombinante o índice de proteção subiu para 99%. Além disso, a nova formulação protegeu os animais por um período significativamente mais longo.
“A BCG é a primeira vacina que recebemos ao nascer e ela de fato é efetiva na proteção de crianças. Mas a imunidade contra a doença tende a cair na vida adulta e, como as bactérias estão se tornando resistentes aos antibióticos, ninguém está seguro. Tem sido feito um esforço mundial para tentar melhorar a prevenção da tuberculose pulmonar adulta. Hoje são registrados cerca de 10 milhões de novos casos e 1,5 milhão de mortes por ano no mundo”, diz à Agência FAPESP Luciana Cezar de Cerqueira Leite, pesquisadora do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Butantan apoiada pela FAPESP.
Para entender por que a BCG recombinante leva a uma resposta imune mais intensa e duradoura, o grupo do Butantan e colaboradores de diversos países têm adotado uma abordagem conhecida como biologia de sistemas – que resumidamente consiste em observar no modelo animal o comportamento de milhares de genes, em diferentes tecidos (principalmente pulmão e linfonodos), ao longo de toda a montagem da resposta imune. Tal empreitada envolve o sequenciamento de centenas de amostras, seguido por um intenso trabalho de bioinformática e mineração de dados.
O tema foi abordado por Cerqueira Leite no dia 29 de junho, durante palestra apresentada na FAPESP Week China. O painel, dedicado a temas de saúde e biomedicina, também contou com a participação de Zhang Zhiyong, da Universidade de Medicina de Guangzhou; Pedro Moraes-Vieira, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Xin Jin, cientista-chefe de Pesquisa da empresa chinesa BGI; e Dan Zhang, cofundador da empresa Hillgene BioPharma, também da China. Os mediadores foram Xin Jin (BGI) e Simone Appenzeller (Unicamp).
“A gente sequenciou todo o RNA que foi expresso e está presente em amostras coletadas em vários momentos: antes de o animal ser imunizado, sete e 90 dias após a imunização – quando é feito o desafio [a bactéria é inoculada no nariz dos roedores] – e sete e 90 dias após o desafio”, conta Cerqueira Leite.
Foram comparadas amostras de três grupos de camundongos: um não imunizado, outro que recebeu a BCG convencional e um terceiro vacinado com a BCG recombinante. Em cada momento de análise, foram comparados quais genes estavam com a expressão aumentada ou diminuída nos diferentes grupos.
“Já com sete dias de imunização foi possível ver uma mudança bem grande no grupo que recebeu a versão recombinante: cerca de 200 genes já estão sendo ativados, enquanto no grupo da BCG convencional ainda não estava acontecendo quase nada. Depois de 90 dias, a resposta à BCG convencional já começa a cair, enquanto no grupo recombinante ela se mantém. Mas a grande novidade é que as duas vacinas atuam por caminhos metabólicos bem diferentes e nós conseguimos mapeá-los. Os dados serão publicados em breve”, revela a pesquisadora.
Luciana Cezar de Cerqueira Leite, do Instituto Butantan, durante palestra apresentada na FAPESP Week China (foto: Karina Toledo/Agência FAPESP)
Bactéria turbinada
Onipresente nas maternidades brasileiras, a vacina BCG foi criada há mais de cem anos a partir da atenuação da bactéria causadora da tuberculose bovina (Mycobacterium bovis), que é muito parecida com a da tuberculose humana (M. tuberculosis).
Já a versão recombinante “ganhou”, por engenharia genética, a capacidade de produzir um fragmento de uma toxina originalmente secretada pela Escherichia coli, espécie bacteriana comumente presente no intestino humano.
“Algumas bactérias E. coli produzem toxinas sensíveis ao calor, conhecidas pela sigla LT [do inglês heat-labile toxin], que são altamente imunogênicas, isto é, induzem uma forte resposta do sistema imune. Na vacina recombinante nós usamos um fragmento detoxificado LT [denominado LTAK63]. Ele não é capaz de causar doença, mas mantém a imunogenicidade, então funciona como um adjuvante da vacina BCG”, explica Cerqueira Leite.
Segundo a pesquisadora, os primeiros estudos usando a estratégia de BCG recombinante visavam o desenvolvimento de uma vacina neonatal contra a coqueluche. “Isso porque a BCG pode ser dada ao nascimento, enquanto o imunizante atualmente disponível contra a coqueluche [a vacina tríplice bacteriana, ou DTP] só oferece proteção a partir dos seis meses de idade. Nesse caso, usamos um fragmento da toxina produzida pela bactéria da coqueluche [Bordetella pertussis]”, relata.
Diante dos resultados promissores, a mesma plataforma vem sendo empregada na busca de novas e melhores vacinas contra coqueluche, tuberculose, pneumonia (causada por Streptococcus pneumoniae ou pneumococo) e esquistossomose, bem como no tratamento do câncer de bexiga (caso em que se usa a vacina para “acordar” o sistema imune, estimulando-o a atacar o tumor).
Nos experimentos feitos com o modelo animal de tuberculose, observou-se que a BCG recombinante reduz em cem vezes a quantidade de bactéria no pulmão e também diminui a inflamação no órgão. “Ao tentar matar a bactéria, as células de defesa acabam atacando tudo o que está por perto e causam lesão nos tecidos. Mas o pulmão dos animais imunizados com a BCG recombinante é branquinho, menos inflamado. Agora, ao detalhar o mecanismo de ação das duas vacinas, a gente entende por que isso acontece”, diz Cerqueira Leite.
Toda a parte de sequenciamento de RNA foi conduzida em Shenzhen, na China, pela empresa BGI, que presta serviços de genômica para laboratórios de todo o mundo. Colaboraram nos estudos pesquisadores do Shenzhen Institute of Advanced Technology, da Universidade de São Paulo (USP), Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) da Bahia, das farmacêuticas Novartis e GSK, do Institut Pasteur e da Universidade Federal de Goiânia (UFG), entre outros parceiros.
Antes de iniciar os estudos clínicos, o grupo pretende fazer mais uma rodada de testes em bovinos. Segundo Cerqueira Leite, a expectativa é que produção dos lotes experimentais do imunizante ocorra em 2025 e que os ensaios comecem no ano seguinte. “Em humanos poderíamos iniciar em seguida, mas será mais caro e precisaremos conseguir o financiamento.”
Para saber mais sobre a FAPESP Week China acesse: fapesp.br/week/2024/china.
Relatório Cobradi 2021 – Cooperação educacional e científica brasileira em foco
FAPESP anuncia a constituição de 21 novos Centros de Ciência para o Desenvolvimento
Elton Alisson e Claudia Izique | Agência FAPESP – A FAPESP anunciou a constituição de 21 novos Centros de Ciência para o Desenvolvimento (CCDs) em parceria com universidades, instituições de pesquisas, secretarias de Estado e outros órgãos de governos. O investimento da Fundação será de aproximadamente R$ 130 milhões.
Assim como os demais 25 CCDs já em operação, os novos centros terão a missão de buscar soluções para desafios previamente definidos pelas secretarias estaduais nas áreas de saúde, energia, agricultura, manufatura avançada, cidades inteligentes, segurança pública e meio ambiente.
O Centro de Inteligência de Dados em Saúde Pública (CID-SP Emergências), por exemplo, buscará agilizar o atendimento da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo (Cross) que recebe, diariamente, milhares de solicitações de consultas, exames e transferências de pacientes com casos mais graves para hospitais de alta complexidade. O processo de decisão de prioridade no atendimento hoje é realizado em várias etapas, envolvendo telefonemas, envio de e-mails e de relatórios.
O CID-SP terá sede no Hospital das Clínicas de São Paulo, tendo como parceira a Secretaria Estadual de Saúde. Pesquisadores e especialistas das duas instituições utilizarão ferramentas de inteligência artificial, para otimizar esse sistema de atendimento, de modo a gerar informações relevantes, prioritárias e preditivas, para auxiliar na tomada de decisão dos gestores.
“Nosso objetivo é desenvolver instrumentos de inteligência que permitirão regulamentar esta central de forma a identificar as prioridades de transferência e a atualizar os recursos, ou seja, escolher o hospital mais próximo que tem o recurso solicitado, além de priorizar por gravidade e, ao mesmo tempo, possibilitar a capacidade de predição. Pretendemos, com inteligência artificial, moldar o sistema de regulação de urgências e emergências do Estado de São Paulo”, diz à Agência FAPESP Ludhmila Abrahão Hajjar, professora titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e pesquisadora responsável pelo projeto, que será feito em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde.
Três dos novos centros selecionados nesse edital terão como instituição pública parceira a Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, e serão voltados à pesquisa e desenvolvimento de tecnologias assistivas e acessibilidade.
O Centro de Tecnologias Assistivas para as Atividades da Vida Diária, sediado na Escola Politécnica da USP, por exemplo, irá desenvolver, em parceria com pesquisadores das universidades de Campinas (Unicamp), Estadual Paulista (Unesp), Federal do ABC (UFABC) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), tecnologias avançadas, como exoesqueletos e cadeiras de rodas motorizadas. Já o Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade em Libras, em parceria com a Faculdade de Engenharia e Computação da Unicamp, utilizará inteligência artificial para a quebra de barreiras de comunicação. E o Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Tecnologia Assistida (CMDTA), em parceria com a Unesp, campus de Bauru, criará tecnologias para sistema braile e novas próteses e órteses.
“Sempre busquei parceria com as universidades para rever uma situação que acontece em todo o país: o difícil acesso à tecnologia assistida por conta de seu alto custo. A grande maioria vem da Europa e dos Estados Unidos, o que encarece muito o produto e dificulta o acesso. Pessoalmente, uso uma prótese americana, já que amputei uma perna abaixo do joelho em decorrência de um acidente. Há 10 anos, o custo foi de R$ 35 mil. Temos que desenvolver tecnologia brasileira para reduzir custo”, avalia Marcos da Costa, secretário estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência de São Paulo. “O meu objetivo é transformar São Paulo num hub de tecnologia assistida na América Latina. Temos capacidade para isso”.
O Centro de Ciência para o Desenvolvimento USP Cidades – Centro para o Desenvolvimento Sustentável das Cidades Paulistas, com sede na Poli-USP, realizará estudos relacionados ao desenvolvimento sustentável das cidades. Um dos temas que serão explorados pelos pesquisadores da instituição, em parceria com pesquisadores das faculdades de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) da USP, é o espraiamento urbano. Os estudos serão desenvolvidos em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação de São Paulo.
“As cidades crescem, expandindo sua área urbanizada e, do ponto de vista da sustentabilidade isso é ruim porque, em princípio, causa uma série de consequências negativas, como o aumento das distâncias entre os centros de emprego e os lugares onde as pessoas moram. Além disso, envolve questões ambientais, como a expansão das cidades em áreas que poderiam ser preservadas, e a ineficiência urbana, porque as cidades ficam mais espalhadas e não se cria uma boa dinâmica urbana”, afirma Miguel Luiz Bucalem, professor titular da Poli-USP e pesquisador responsável pelo projeto.
Os pesquisadores pretendem caracterizar o espraiamento nas cidades paulistas, melhorar o entendimento do fenômeno e desenvolver modelos matemáticos e computacionais para simular e propor cenários alternativos.
“Vamos projetar o que aconteceria em cenários futuros de espraiamento para cidades paulistas e elaborar modelos matemáticos para simular cenários alternativos, baseados em políticas públicas. Também vamos olhar junto com a Secretaria da Habitação a efetividade dos instrumentos de política urbana que são pensados para buscar uma cidade mais densa, mais compacta”, explica Bucalem.
Modelo de cofinanciamento
Já estão implantados 25 CCDs, selecionados nas duas primeiras chamadas da FAPESP, em 2019 e 2021. Todos operam em modelo de cofinanciamento: para cada R$ 1 solicitado à FAPESP, contrapartida idêntica é aportada pelas entidades parceiras. O financiamento é de longo prazo, por até cinco anos, e os projetos apresentados devem ter governança clara, mecanismos de revisão ao longo do prazo de execução e metas intermediárias. Os resultados devem promover o avanço no conhecimento e proporcionar a melhoria das políticas públicas.
O objetivo da FAPESP com o lançamento desse três editais é identificar, mensurar e detalhar grandes desafios públicos do Estado de São Paulo e, a partir deles, reunir e organizar diversos atores institucionais em busca de soluções adequadas para resolver ou diminuir esses gargalos.
Assim, o programa CCDs recebe propostas submetidas por consórcios formados por pesquisadores vinculados a universidades e instituições de pesquisa paulistas, gestores de órgãos do governo estadual e de municípios, além de empresas e organizações governamentais (ONGs).
Na primeira chamada foram selecionados 12 Centros, orientados para a solução de problemas nas áreas de saúde, segurança pública, alimentação e agricultura e desenvolvimento econômico, entre outras.
Na segunda chamada, foram aprovados 15 CCDs, com pesquisas nas áreas de desenvolvimento de biofármacos, inovação em políticas públicas urbanas, inovação tecnológica para emergências em saúde, soluções para resíduos, segurança hídrica, doenças humanas e animais, emissões de gases de efeito estufa e aprimoramento de vacinas, entre outros.
Em 2023, a FAPESP lançou terceira chamada em que foram selecionados os 21 novos CCDs listados abaixo.
Propostas selecionadas:
Centro de Ciências para o Desenvolvimento em Energias Renováveis e Combustíveis do Futuro
Pesquisador responsável: Adriano Marim de Oliveira
Instituição-sede: Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT)
Instituição pública parceira: Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo
Centro de Tecnologias Assistivas para as Atividades da Vida Diária
Pesquisador responsável: Arturo Forner Cordero
Instituição-sede: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP)
Instituições públicas parceiras: Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo e Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo
Centro Paulista de Estudos em Biogás e Bioprodutos – CP2B
Pesquisadora responsável: Bruna de Souza Moraes
Instituição-sede: Núcleo Interdisciplinar Planejamento Energético/Unicamp
Instituições públicas parceiras: Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento de São Paulo e Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Campinas
Centro de Ciência de Dados para Estatísticas Públicas – CCDEP
Pesquisador responsável: Carlos Eduardo Torres Freire
Instituições-sede: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) e Secretaria da Fazenda e Planejamento
Instituição parceira: Secretaria da Fazenda e Planejamento
Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Tecnologia Assistida (CMDTA)
Pesquisador responsável: Carlos Roberto Grandini
Instituição-sede: Faculdade de Ciências de Bauru / Unesp
Instituições públicas parceiras: Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo e Secretaria Municipal de Educação de Rio Claro
Centro Avançado de Pesquisa Smart B100 (CCD-SB100)
Pesquisador responsável: Dirceu de Mattos Junior
Instituição-sede: Instituto Agronômico de Campinas / SAASP
Instituição pública parceira: Instituto Agronômico de Campinas
Centro de Produção e Imunobiológicos – Vacina da Raiva (CePI – Raiva)
Pesquisador responsável: Esper Georges Kallás
Instituição-sede: Instituto Butantan / SSSP
Instituição pública parceira: Fundação Butantan
Centro Paulista de Inovação em Serviços de Iluminação Pública – CePISIP
Pesquisador responsável: Gilberto de Martino Jannuzzi
Instituição-sede: Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético / Unicamp
Instituições públicas parceiras: Prefeitura Municipal de Conchal, Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Campinas, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo e Ministério de Minas e Energia
Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva para a Educação Bilingue de Surdos – CCD – TAEBS
Pesquisadora responsável: Ivani Rodrigues Silva
Instituição-sede: Faculdades de Ciências Médicas / Unicamp
Instituição pública parceira: Secretaria Municipal de Educação de Campinas
Centro de Ciência para o Desenvolvimento de Habitação de Interesse Social do Estado de São Paulo – CCD HIS SP
Pesquisador responsável: José Arnaldo Frutuoso Roveda
Instituição-sede: Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba / Unesp
Instituições públicas parceiras: Agência Metropolitana de Sorocaba, Agência Metropolitana de Campinas e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação de São Paulo
Centro de Ciência para o Desenvolvimento – Tecnologia Assistiva e Acessibilidade em Libras
Pesquisador responsável: José Maria De Martino
Instituição-sede: Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação / Unicamp
Instituição pública parceira: Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo
Centro de Ciência para o Desenvolvimento – Carbono Neutro
Pesquisadora responsável: Liedi Légi Bariani Bernucci
Instituição-sede: Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) / SDE
Instituições públicas parceiras: Prefeitura Municipal de São José dos Campos, Secretaria de Meio Ambiente de Santos, Agência de Desenvolvimento e Inovação de Sorocaba – Inova Sorocaba, Ministério das Cidades, Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais e Secretaria Estadual de Ciência Tecnologia e Inovação de São Paulo
Centro Multidisciplinar de Estratégia, Pesquisa e Inovação da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo – CeMEPI-PGE
Pesquisadora responsável: Luciana Romano Morilas
Instituição-sede: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto – USP
Instituição pública parceira: Procuradoria Geral do Estado de São Paulo
Projeto CID-SP EMERGÊNCIAS: Centro de Inteligência de Dados em Saúde Pública
Pesquisadora responsável: Ludhmila Abrahão Hajjar
Instituição-sede: Hospital das Clínicas de São Paulo
Instituição pública parceira: Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo
Centro de Ciência para o Desenvolvimento da Educação Básica: Aprendizagem e Convivência Escolar
Pesquisadora responsável: Marilene Proença Rebello de Souza
Instituição-sede: Instituto de Psicologia – USP
Instituição pública parceira: Secretaria Estadual da Educação de São Paulo
Acomodação Sustentável do Crescimento Urbano das Cidades Paulistas
Pesquisador responsável: Miguel Luiz Bucalem
Instituição-sede: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP)
Instituição pública parceira: Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação de São Paulo
Centro de Ciência e Desenvolvimento: Procuradoria, Inovação e Tecnologia – São Paulo (PROINTE-SP)
Pesquisador responsável: Paulo Furquim de Azevedo
Instituição-sede: Insper Instituto de Pesquisas / Insper
Instituição pública parceira: Procuradoria Geral do Estado de São Paulo
Grupo para Desenvolvimento Avançado – Vacina de Zika (GDA-Zika)
Pesquisador responsável: Renato Mancini Astray
Instituição-sede: Instituto Butantan/SSSP
Instituição pública parceira: Fundação Butantan
Centro de Estudos em Implementação de Políticas Educacionais
Pesquisador responsável: Ricardo Corrêa Gomes
Instituição-sede: Escola de Administração de Empresas de São Paulo / FGV-SP
Instituição pública parceira: Secretaria Estadual da Educação de São Paulo
Observatório Regional de Saúde em doenças de evolução avançada e cuidados paliativos
Pesquisador responsável: Ricardo Tavares de Carvalho
Instituição-sede: Hospital das Clínicas de São Paulo
Instituição pública parceira: Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo
Centro de Pesquisa de lignina grafitizada para transformação de solos agrícolas e ambientais – C-Liga
Pesquisador responsável: Stanislav Moshkalev
Instituição-sede: Centro de Componentes e Semicondutores / UNICAMP
Instituições públicas parceiras: Instituto de Pesquisas Ambientais e Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo
OPAS disponibiliza módulos do Manual Operacional de Tuberculose da OMS em português
Interface de pesquisa da BVS RIC é atualizada
A teve sua interface de busca atualizada pela Bireme/OPAS/OMS.
A Bireme/OPAS/OMS atualizou o sistema de pesquisa da Biblioteca Virtual em Saúde de todos os portais. Dessa forma, a BVS Rede de Informação e Conhecimento da SES/SP, tem agora uma apresentação mais “clean” e moderna, com maior facilidade de pesquisa nas bases de dados da SES/SP, que conta atualmente com cerca de 24.250 registros indexados.
Acesse e confira!
Instituto Lauro de Souza Lima – Biblioteca Luiza Keffer
A Biblioteca Luiza Keffer do Instituto Lauro de Souza Lima, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, é centro cooperante da BVS Rede de Informação e Conhecimento, desde sua implantação, em 2006.
Com profissionais atuantes, a biblioteca faz o controle bibliográfico e mantém a base de dados da produção científica do Instituto, atualizada de forma periódica, além de realizar vários outros serviços relevantes. Entre eles, coordena a BVS Hanseníase.
O Instituto também é responsável pela edição da revista Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas, que integra o Portal de Revistas Científicas da SES/SP.
Para saber mais sobre a Biblioteca Luiza Keffer, clique aqui
Publique no Boletim Epidemiológico Paulista – BEPA
CNPq investirá R$ 215 milhões em bolsas e projetos de cooperação científica internacionais
15 de julho de 2024 -Prazo para submissão de resumos para o XI Encontro do Instituto Adolfo Lutz
Instituto Lauro de Souza Lima promove II Fórum Científico Multiprofissional e Jornada Dermatológica Anual
Coordenadoria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos de Saúde participa do Café com o Secretário
Na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo vem acontecendo o evento Café com o Secretário, que foi concebido com o intuito de diminuir a distância entre os servidores e os gestores da Secretaria.
O Secretário da Pasta Dr. Eleuses Paiva, acompanhado da Secretária Executiva, Dra. Priscilla Perdicaris, reúnem-se com as coordenadorias, trocam ideias e informações sobre as diretrizes de saúde na gestão do Governador Tarcísio de Freitas @tarcisiogdf.
Em 20 de junho, foi a vez da Coordenadoria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos de Saúde – CCTIES, que tem como coordenadora a Dra. Magali Proença, que iniciou o Café, apresentando a equipe.
Durante o encontro, houve a apresentação individual de cada profissional, informando as principais atividades de áreas como Fundação Hemocentro, Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde – NATS, Biblioteca Virtual em Saúde Rede de informação e Conhecimento – BVS RIC, entre outras.
Dessa forma, o Secretário pôde ter uma visão das ações e da equipe que integram esta Coordenadoria.
A CCTIES tem também em sua estrutura, o Instituto Butantan e o Instituto de Saúde.
Após as apresentações, o Secretário agradeceu a recepção, falou da importância desses encontros e destacou a competência dos profissionais da SES/SP, além de se colocar à disposição dos funcionários.
Ao término da reunião, com cerca de 40 minutos, houve a confraternização de todos no café da manhã organizado pelos funcionários.