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Projeto propõe a criação de assistente virtual para gestantes atendidas no SUS

Agência FAPESP – O projeto “Assistente virtual para gestantes: acompanhamento da atividade física”, apoiado pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), foi uma das 15 propostas selecionadas para o Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS). O projeto foi aprovado na área de “Pesquisa aplicada de campo com fins tecnológicos”.

O CeMEAI é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP e sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP).

A chamada do PPSUS foi lançada em 2018 pela FAPESP, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O objetivo é apoiar pesquisas que promovam o desenvolvimento científico, tecnológico ou de inovação da área da saúde, visando ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo.

A chamada contempla três grandes eixos e linhas temáticas: Redução da mortalidade por doenças e agravos prioritários no Estado de São Paulo; Gestão de Sistemas de Saúde e Tecnologia e Inovação no SUS.

O projeto contemplado do CeMEAI é coordenado pela professora Gleici da Silva Castro Perdoná, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP.

O trabalho visa desenvolver um assistente virtual, em língua portuguesa, com exemplos de funcionalidades de gestão da saúde para monitoramento da atividade física de gestantes atendidas pelo SUS na cidade de Ribeirão Preto (SP).

Em entrevista para a Assessoria de Comunicação do CeMEAI, Perdoná explicou que os métodos serão desenvolvidos em duas etapas: “Elas incluem a construção de instrumento indireto (questionário) para quantificar a atividade física e a construção do assistente virtual para o monitoramento e a validação do instrumento do tipo acelerômetro”.

Mais informações em: https://bit.ly/2Nj0kc3.

 

Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

 

Dia Mundial do HTLV – 10 de Novembro

O Dia Mundial do HTLV (10 de Novembro) foi instituído pela Associação Internacional de Retrovirologia (IRVA – International Retrovirology Association) em 2018 para dar visibilidade a um dos retrovírus humanos, o vírus linfotrópico de células T humanas do tipo 1 (HTLV-1), que é o responsável por pelo menos duas doenças: a leucemia/linfoma de células T do adulto (ATLL- adult T-cell leucemia/lymphoma) de alta letalidade, e a mielopatia associada ao HTLV-1 ou paraparesia espástica tropical (HAM / TSP – HTLV-1-associated mielopathy/ tropical spasticparaparesis), de elevada morbidade. Não há cura para estas doenças e elas são negligenciadas, não constando sequer do rol de doenças consideradas negligenciadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O HTLV-1 é transmitido principalmente pelas vias: parenteral (por transfusão sanguínea, compartilhamento de seringas e agulhas infectadas durante a droga adição, por acidente com material perfuro-cortante infectado, e pelo transplante de órgãos e células infectadas), vertical (pelo aleitamento materno prolongado por mais de seis meses) e sexual (pelo sexo desprovido de uso de preservativo). Quanto à transmissão por via parenteral, esta via passou a ter menor importância no Brasil, desde a obrigatoriedade da sorologia para HTLV em bancos de sangue em 1993, em receptores e doadores de órgãos em 2009, e após a introdução da política de redução de danos aos usuários de drogas injetáveis e a troca da cocaína injetável pelo crack. No entanto, a sorologia para HTLV não é recomendada, tampouco obrigatória, durante o pré-natal das gestantes. Como o Brasil é o país da América Latina com o maior número absoluto de infectados por HTLV-1, esta medida pode resultar na diminuição de casos de transmissão por esta via e na erradicação futura do HTLV-1, à semelhança do que vem ocorrendo no Japão, onde em Nagasaki havia 20,3% de transmissão vertical do HTLV-1 na década de 1980, e em 2010 diminuiu para 2,5%. Ainda, ela evitará o surgimento de casos de ATLL já que 20% das crianças nascidas de mães HTLV-1-soropositvas que são amamentadas por mais de seis meses, desenvolvem esta leucemia. Ademais, a sorologia para HTLV não é obrigatória tampouco recomendada em populações vulneráveis (pessoas expostas a infecções sexualmente transmissíveis), como: homens que fazem sexo com homens, travestis, transexuais, profissionais do sexo masculino e feminino, moradores de rua, pessoas privadas de liberdade, entre outros.
Para divulgar e comemorar a data, estão sendo programados Eventos em Universidades, Institutos de Pesquisa e ONGs no Brasil e no exterior.
Em 2018, a pesquisadora Adele Caterino de Araujo, do Instituto Adolfo Lutz e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, redigiu dois artigos para divulgar a data comemorativa (Caterino-de-Araujo, A. BEPA 2018;15(179):27-30 e Caterino-de-Araujo A. Rev. Inst Adolfo Lutz. 2018;77:e175), e neste ano decidiu ministrar uma palestra abordando o tema, no Anfiteatro Augusto S. Taunay (Anfiteatro Central) do Instituto Adolfo Lutz, que será transmitida via web, no dia 04 de novembro, das 13:00 às 15:00h no endereço http://webconferencia.saude.sp.gov.br/htlv041119, onde  serão apresentados dados sobre a descoberta dos HTLV, doenças associadas, epidemiologia, vias de transmissão, conquistas e os desafios futuros.

Ao entrar no link da transmissão, selecione a opção “entrar como convidado”. É obrigatório identificar-se no padrão: ‘“cidade”.”seu nome”-“órgão/secretaria/unidade” (não se identificando assim, o usuário poderá ser desconectado da sessão, tendo que entrar novamente, seguindo o padrão).

Haverá interação com o público que poderá tirar suas dúvidas.
Além da palestra foi confeccionado um banner que ficará exposto nos prédios que congregam o Instituto Adolfo Lutz.

Assistam à palestra e celebremos juntos o Dia Mundial do HTLV – 10 de Novembro.

Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo oferece disciplina de Inovação e Empreendedorismo em Saúde

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo oferece uma disciplina de Inovação e Empreendedorismo em Saúde aos alunos de graduação da Medicina, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e do Proahsa.

O curso apresentará os fundamentos de inovação e empreendedorismo em saúde e desenvolverá as habilidades para o reconhecimento de oportunidades, aperfeiçoamento de processos e uso de novas tecnologias para criação de soluções inovadoras em saúde.

Inscrições até dia 09/10 através do link: https://forms.gle/f8cUDhRXJsCf5pAA9

*vagas limitadas