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Bolsista CNPq do Instituto Adolfo Lutz recebe Prêmio Hélio Gelli Pereira

A aluna Yasmin França Viana Pires de Souza, do Departamento de Virologia do Instituto Adolfo Lutz da SES/SP, recebeu o Prêmio Helio Gelli Pereira, principal Prêmio do Congresso Brasileiro de Virologia, concedido a estudantes e recém graduados.

Este Prêmio tem o objetivo de estimular a formação de recursos humanos, a atração de jovens estudantes e pesquisadores e, consequentemente, a pesquisa científica em Virologia.

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Pesquisadora do IAL é premiada com trabalho sobre HTLV

Dra. Adele Caterino de Araujo, pesquisadora do Instituto Adolfo Lutz da SES/SP foi premiada como segundo melhor trabalho no Evento Webinar HTLV World Day: Health Policies to Eliminate HTLV organizado pelo HTLV Channel e PAHO.

O Poster/vídeo premiado intitula-se “Successful activities to make the HTLV visible among healthcare professionals in São Paulo, Brazil”.

Clique aqui para assistir

O abstract enviado para o Evento, está disponível aqui

FAPESP reformula sua política de acesso aberto a publicações

acesso aberto

Agência FAPESP – A FAPESP reformulou a sua política de acesso aberto a publicações, implementada em 2008, segundo a qual os artigos aprovados para publicação, originados de projetos financiados pela Fundação, devem ser depositados em repositórios institucionais de trabalho científico. De acordo com a Portaria nº 37, publicada pelo Conselho Técnico-Administrativo (CTA) em 27 de outubro, a disponibilização em acesso aberto tem de ser feita num prazo máximo de até 12 meses, a contar da data da publicação.

“Esse prazo é conservador e contempla a política de embargo da maioria dos periódicos científicos”, afirma Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP.

Com o estabelecimento de um prazo, será possível verificar o cumprimento da política de acesso aberto pelos pesquisadores que contam com financiamento da FAPESP utilizando ferramentas como o Google Scholar, que faz um acompanhamento do cumprimento dos mandatos de acesso aberto das agências financiadoras reconhecidas nos artigos publicados. “A expectativa da FAPESP é aumentar a visibilidade e o impacto científico, econômico e social das pesquisas financiadas”, diz Mello.

A iniciativa da Fundação foi comentada pelo cofundador do Google Scholar, Anurag Acharya: “Essa é uma excelente iniciativa da FAPESP. Nós vamos trabalhar junto com a Fundação para incluir essa nova política de acesso aberto nas informações da página do Google Scholar, que inclui mais de 200 agências de fomento à pesquisa de todo o mundo. Isso permitirá aos autores brasileiros, e a seus pares de outros países, revisar e destacar artigos publicados com o apoio da FAPESP em seus perfis do Google Scholar”.

Se o pesquisador não puder atender a esse requisito por questões legais ou contratuais deverá informar a FAPESP e apresentar justificativa consubstanciada por meio dos relatórios científicos do auxílio ou bolsa que gerou a publicação ou na página Converse com a FAPESP.

“Com essa iniciativa, espera-se promover na comunidade científica do Estado de São Paulo uma maior conscientização sobre a importância de disponibilizar em acesso aberto para a sociedade a produção científica resultante do financiamento público”, afirma Mello.

A íntegra da Portaria nº 37 está disponível em: https://fapesp.br/15159/portaria-cta-n-37-de-27-de-outubro-de-2021.

 

Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

Publicado decreto que facilita cadastro de pesquisa científica sem exploração econômica

Uma demanda antiga da comunidade científica de simplificação do cadastro de pesquisa científica sem exploração econômica, no Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético (SisGen), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) dea segunda-feira (25). O decreto presidencial nº 10.844 de 25/10/2021 altera o decreto nº 8.772 de 11/05/2016, que dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade. O novo decreto reduz a burocracia na ciência ao permitir a criação de um cadastro específico para as atividades de pesquisa sem exploração econômica.

Segundo o ministro substituto da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcelo Morales, a ação liderada pelo MCTI em articulação com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), simplifica as atividades dos pesquisadores com atuação no tema da biodiversidade e gera segurança jurídica ao setor acadêmico, impulsionando assim a pesquisa científica no Brasil.

“A riqueza da biodiversidade brasileira é um importante diferencial para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico do País. Nosso patrimônio genético pode nos trazer soluções como novos medicamentos, novas moléculas sempre com uma exploração sustentável. Dentro dessa rica biodiversidade, pode estar a solução de alguns problemas importantes, como doenças ainda sem cura”, exemplificou Morales.

A professora do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), Lucile Winter, lembra que o novo decreto preserva o cumprimento da Lei da Biodiversidade (Lei nº 13.123, de 20 de maio de 2015). “É importante por não sobrecarregar o pesquisador que tem um volume grande de dados. A simplificação do cadastro poupa a necessidade de informações detalhadas da pesquisa, que podem ser buscadas em outras plataformas”, explica a pesquisadora, que até julho integrou a diretoria da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC).

O módulo de cadastro de pesquisas associado ao Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGen/MMA) está sendo desenvolvido em parceria com o Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP/MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e o Departamento do Patrimônio Genético da Secretaria de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (DPG/SisBio/MMA).

Com o novo decreto, o CNPq/MCTI fica responsável pela criação e manutenção do cadastro de pesquisa científica, de forma simplificada, com a finalidade exclusiva de pesquisa que não envolva exploração econômica.

O decreto entrará em vigor em180 dias, prazo para que o módulo de pesquisa esteja plenamente integrado e funcional ao SisGen – MMA.

Para acessar o texto do Decreto na íntegra, clique aqui.

Fonte: DOU: publicado decreto que facilita cadastro de pesquisa científica sem exploração econômica — Português (Brasil) (www.gov.br)