Bepa destaca artigo da edição de abril de 2021
A informação em saúde na pandemia de COVID-19 tem sido essencial para a tomada de decisão frente às urgências causadas pelo novo vírus. Entre as informações
estratégicas estão as de mortalidade, geradas a partir do abastecimento do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do correto preenchimento da Declaração de
Óbito.
O gerenciamento dos Sistemas de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) é feito pelo Centro de Informações de Vigilância em Saúde (CIVS) da Coordenadoria de Controle de Doenças, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Com o aumento do volume de óbitos e diante da alta transmissibilidade do vírus, decisões precisaram ser tomadas para garantir, tanto a gestão da informação sobre a mortalidade pela doença, como a correta manipulação do corpo pós-morte, a fim de prevenir contaminação pela manipulação do mesmo.
Para isso, o CIVS desenvolveu várias ações, entre elas: a implantação da Autópsia Verbal; o estabelecimento de protocolos de codificação de morte por COVID19; a capacitação de médicos para o correto preenchimento da Declaração de Óbito (DO); capacitação dos codificadores de causa de morte municipais e regionais; e a elaboração do Plano de Contingência Emergencial no Abastecimento da Declaração de Óbito (DO).
Essas e outras informações sobre o tema estão no Artigo especial “Os desafios da Vigilância de Eventos Vitais no estado de São Paulo durante a pandemia de
COVID-19” publicado na edição de abril do Boletim Epidemiológico Paulista.
Sylia Rehder
Centro de Produção e Divulgação Científica
Coordenação Editorial do Bepa
Coordenadoria de Controle de Doenças – CCD/SES-SP
